sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Que mal te FIZ eu?









Gusttavo Lima, nome artístico de Nivaldo Batista Lima, é um cantor, compositor e multi-instrumentista brasileiro de música SERTANEJA. Nascimento: 3 de setembro de 1989.




Inicialmente tal estilo de música foi propagado por uma série de duplas, com a utilização de violas e dueto vocal. Esta tradição segue até os dias atuais, tendo a dupla geralmente caracterizada por cantores com voz tenor (mais aguda), nasal e uso acentuado de um falsete típico. 

Muitos estudiosos seguem a tendência tradicional de integrar as músicas caipira e sertaneja como subgéneros dentro um só conjunto musical, estabelecendo fases e divisões: de 1929 até 1944, como "música caipira" (ou "música sertaneja raiz"); do pós-guerra até a década de 1960, como uma fase de transição da velha música caipira rumo à constituição do atual gênero sertanejo; e do final dos anos sessenta até à atualidade, como música "sertaneja romântica"

Amores e outras aderências... Poetas de hoje

As novas vozes femininas em língua portuguesa falam de tudo e mais alguma coisa. 



Rita Lee

(A bacana roqueira maior,Rita Lee  (São Paulo, 31 de dezembro de 1947), é uma cantora, compositora, instrumentista, atriz, escritora e ativista )

Amor e Sexo

Amor é um livro
sexo é esporte (desporto pt)
sexo é .................
amor é sorte
Amor é pensamento, teorema
amor é novela
sexo é cinema
Sexo é imaginação, fantasia
amor é prosa
sexo é poesia
O amor nos torna patéticos
sexo é uma selva de epiléticos
Amor é cristão
sexo é .................
amor é latifúndio
sexo é ....................
amor é divino
sexo é animal
amor é bossa nova
sexo é carnaval
Amor é para sempre
sexo também
sexo é do bom...
amor é do bem...
Amor sem sexo,
é ...........................
sexo sem amor,
é ......................
Amor é um
sexo é dois
sexo antes,
amor depois
Sexo vem dos outros,
e vai ...........................
amor vem de nós,
e ..............................
Amor é cristão
sexo é ............................
amor é latifúndio
sexo é ............................
amor é divino
sexo é animal
amor é bossa nova
sexo é carnaval
Amor é .....................,
sexo é aquilo
e coisa e tal...
e tal e coisa...





Poetisa de Setúbal muito popular na "blogosfera" e subversiva autora de três livros de poemas: "Erotismo na cidade", "Palavras mutantes" e "Encandescente".
“Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer”



Ah Camões
Se vivesses hoje em dia
Tomavas uns anti-piréticos
Uns quantos analgésicos
E Xanax ou Prozac para a depressão
Compravas um computador
Consultavas a página do Murcon
E descobririas
Que essas dores que sentias
Esses calores que te abrasavam
Essas mudanças de humor repentinas
Esses desatinos sem nexo
Não eram feridas de amor
Mas somente falta de sexo.

 “Um dia final de um mês qualquer”

Encontraram-se num jardim num dia aprazado

Um dia final, de um mês qualquer.
Ela riu:
- Estás ridículo nesse fato. Mas era o combinado.
Ele disse:
- E tu és só camisola e gola alta. Como tinhas prometido.
Sentaram-se num banco ao acaso
Porque o acaso os juntara
No acaso caminharam
E o acaso os levara àquele banco, áquele jardim
Onde trocando vidas riram dos sucessos e riram dos fracassos
E riram dos medos e das perdas
E das esperanças e das desilusões
Ele apertado num fato caro, a viola ao lado
Ela camisola de gola alta e caneta na mão.
Trocaram também silêncios porque a amizade
Não é só feita de palavras
Mas de compassos
De dar tempo ao tempo
De sabe esperar.
Ela disse:
- Anoiteceu, está lua cheia! Como tínhamos combinado.
Ele respondeu:
- Pedi hoje à lua o brilho como te tinha prometido.

E juntos caminharam até à ponte acordada
Onde entoaram trovas à lua
Cantos de vida
Gritos de revolta
Ele de fato novo e uma viola que ria
Ela de gola alta e caneta arma na mão.
E a noite era deles, porque única, prometida
Porque era a noite de rindo de si
Rir da vida
Porque era a noite de soltar pranto
Grito e voz.
E a cidade parou para ouvir o canto
E a cidade surpresa olhou com espanto
Quem ousava quebrar o silêncio da cidade morta
Quem se suspendia na ponte que separa as margens
Entre a vida igual e a vida prometida.
E em baixo o rio era corrente contínua
Nunca antes quebrada, inalterável, monótona.
E na ponte prometida olharam a corrente
E na ponte prometida deram um passo em frente
Ele de fato novo, ela de gola alta.

E no dia seguinte a cidade viu assombrada
No rio parado que separa as margens contínuas da vida
Um fato novo que tocava uma guitarra
E uma camisola cara empunhando uma caneta e dizendo palavras
inauditas.
Nunca se encontrou quem a roupa vestiu
Quem no banco do acaso ao acaso se sentou
Quem com um passo em frente ousou rindo da vida
Rindo de si
Parar o rio
Quebrar as correntes
Estender a mão
E guardar liberdade.


quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Títulos e filmes

Filmes completos que passam no Youtube
Experimenta encontrares os títulos para os filmes que se encontram em Espanha.

Actividades para as suas férias










Resultado de imagem para pinos de boliche
Pinos de boliche



Texto para preencher Sinopse de filme

Sinopse do filme Qual o seu número?




Coloque uma palavra ou nenhuma nos espaços:

Boston. Ally Darling (Anna Faris) fica horrorizada (0)...ao... ler, numa revista feminina, que as mulheres .........(1) em média 10,5 parceiros sexuais ........ (2) longo da vida. Acreditando que o número ......(3) baixo demais, ela tira da memória todos os homens com ...........(4) já tinha tido sexo e passa a investigar junto ...... (5) amigas qual .....(6)  o número delas. É quando percebe que já ........(7)    ................(8) sexuais com 19 homens, um número bem acima das colegas. Para piorar ainda mais a situação, a especialista ........(9) que as mulheres que tiveram 20 ou mais parceiros ...............(10) muito mais dificuldades para se casar. Assim, a saída para Ally ........(11). procurar os seus ex-namorados para ver se, com o tempo, algum deles melhorou de forma que ..........(12) ser o seu marido, já que desta forma não chegará .......(13) marca dos 20.

Para cumprir .......(14)  missão ela conta ....... (15) a ajuda de Colin Shea (Chris Evans), o seu vizinho mulherengo que .........(16). habilidade para investigar ......(17) outras pessoas. Em troca, Ally passa a ajudá-lo a escapar das mulheres que leva para a cama, que por vezes teimam em não ir-se ...........(18) tão rápido como a relação sexual termina.

(texto modificado)


Boston. Ally Darling (Anna Faris) fica horrorizada ao ler, em uma revista feminina, que as mulheres têm em média 10,5 parceiros sexuais ao longo da vida. Acreditando que o número é baixo demais, ela puxa da memória todos os homens com quem já transou e passa a investigar junto a amigas qual é o número delas. É quando percebe que já teve relações sexuais com 19 homens, um número bem acima das colegas. Para piorar ainda mais a situação, a matéria diz que as mulheres que tiveram 20 ou mais parceiros têm muito mais dificuldades para se casar. Logo, a saída para Ally é procurar seus ex-namorados para ver se, com o tempo, algum deles melhorou de forma que possa ser seu marido, já que desta forma não chegará à marca dos 20. Para cumprir a missão ela conta com a ajuda de Colin Shea (Chris Evans), seu vizinho mulherengo que tem habilidade para investigar outras pessoas. Em troca Ally passa a ajudá-lo a escapar das mulheres que leva para cama, que por vezes teimam em não ir embora tão logo a relação sexual termine.

Atenção:
Há um espaço que fica em branco.
Algumas palavras podem repetir-se.

Atividades para miúdos

Vê e comenta:
com que atividades concordas e porquê?
quais atividades não te agradam?
dá outras alternativas para o lazer dos miúdos.



Conselhos para uma vida melhor



O "bacana" é usado no Brasil como sinónimo de bom/a, giro/a, etc.

Em Portugal, as pessoas usam "Pague as suas contas na hora" ou "Olhos nos olhos."


Escreva um pequeno texto (80 palavras) sobre as coisas que o fazem sentir melhor (use algum vocabulário de cima):

" Sinto-me feliz quando alguém me cumprimenta ..."

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Reportagem sobre uma viagem

A nova proposta de atividade será uma REPORTAGEM DE UMA VIAGEM A UMA REGIÃO DETERMINADA DE PORTUGAL. (p.ex. Trás-os-Montes)


Resultado de imagem para beira baixa


- Reportagem para uma revista de turismo contada no passado. "Fomos,... estivemos..."
- Número de pessoas: até 8
- Pode ter um objetivo unico, por exemplo turismo enológico, arqueológico, etc
- Palavras:  até 450
- Até 4 folhas


Prazo de entrega : semana de 12 a 16 de Dezembro 

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Alguma coisa de rap





(A letra há que usá-la com toda a reserva):


Nós estamos na via, a dica não muda
Tu pára e pensa, a vida é tão curta
Eu tou na batida, eu tou na batalha, cabeça erguida
Tou na disputa, mato pela cota e pela canuca
Hoje tenho uma filha Clarinha do pai, carinha da mãe, o feitio é Piruka (a vida na rua, fadiga)
Rotina de merda te obriga, a tuga tá mais
Trabalho não há, como é que eu encho a barriga?

Muito que não sabe e opina, ninguém me alimenta a menina
Eu faço por mim, tropa mentaliza, cabeça para cima
Olha que a vida na esquina tem fim, filha olho por ti
Teu cota daqui não sai, eu quero que vejas em mim
O que eu nunca vi no meu pai, quero-te ensinar aquilo que aprendi
Quero lá tar para ti, ver cair e quero lá tar para te levantar e direcionar um caminho a seguir


Tu não vais passar aquilo que eu passei
Eu tou cá para te apoiar aconteça o que acontecer
Eu viro o mundo ao contrário para te ver bem
E até Deus me levar eu faço o que tiver de fazer, yeah
A vida tá foda, meu tropa falei, Piruka de borla, carrega no play
EP Para e pensa na rua meu rei
Quero dar à velhota o que ela não tem

A vida dá voltas e voltas, tu voltas para ver e nunca vês bem
Mas eu abro portas e só conto comigo, não vem que não tem
Quero um Mercedes para a minha mãe
Com chauffeur privado é claro que combina
E se quero tudo para a minha mãe
Luto o dobro para a minha filha
Piruka com calma caminha, pouco “parle-a-pier”
Manda vir cacher para os tropas da linha e passa-me o pica
Eu estou de passagem, se a dica pica mete a carapuça
Um ganda fuck para quem critica, nós estamos na fita e a dica é Piruka
Boy, tu deixa-os falar, o importante é palavra passar
Eu dou o meu sangue por tudo o que me ouves cantar (chora)

Refrão
Tropa eu vim para ficar, Quatro cantos, o início, vicio
Não me deixa parar, não me para à pala do vício
Início é para relembrar, música é o meu ofício
E então eu volto a citar:
Tropa eu vim para ficar, Quatro cantos, o início, vicio
Não me deixa parar, não me para à pala do vício
Início é para relembrar, música é o meu ofício
E então eu volto a citar, Tropa eu vim para ficar

Eu vim para ficar, podem falar, fico no meu canto, sempre no controle
O mano circula, já tou como o gula “quero correr ao encontro do sol”
Não acho bonito mano, na street há tanto stallone
É só jarda no corpo, não tarda tá morto, acaba na morgue à pala da Danone fuck it

Piruka em brasa, chapa tá quente
É fogo na casa, raça potente
Madorna no mapa em tinta permanente
Fuck editoras, sou independente, querem é coroas à pala da gente
Quatro Cantos é passado, Para e Pensa é o presente
É claro sou soldado e soldado serei sempre
Dread não mudo por nada, a dica foi dada
Piruka na estrada, prossiga, Madorna é a parada
Até ao meu último dia, a vida dá muita chapada
E eu já levei muita chapada na vida, de boca calada, pestana aberta
Facadas levadas são sabedoria, sentes revolta na caligrafia
Escrevo num papel o que a boca não diz, canetas malucas que fazem magia
Poesia divina de um mero aprendiz
Da minha boca, não ouves dizer o que eu nunca fiz
Não sou vida loca mas acredita que fui e não era feliz
De facto combato pela raiz, Piruka para ti, para os meus é André
Recruta do gueto, conto pelos dedos aqueles que na brasa não tiram o pé
Olho pelos meus e ainda hoje tenho fé
Se eu me ficar olhem pela bebé
Não dou pa pesado nem sou pesado mas estou com os pesados sempre na rolé
Tropa, eu quero é nota para pôr no cubico, não quero ser rico
Quero viver e quero a velhota com orgulho no filho
Olho arregalado, sigo o meu caminho, família primeiro, o resto é acréscimo
Sou mais um puro a dar no duro para o meu futuro não ser assim tao péssimo
Tu para e pensa mas pensa a sério
A vida não é para brincar, ando na estrada em busca do meu prémio
Em casa há bocas para alimentar
Sente a corrente que me veio apanhar
Quero a minha gente comigo a brindar, quero a minha gente comigo a citar
“Piruka não papa, veio para ficar, boy”



Lista dos youtubers mais populares

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Um fim de semana especial para quatro amig@s


Propomos uma atividade para programar para 4 todo um fim de semana (da manhã de sábado à tardinha de domingo)

Roadtrip meme:


Têm que aparecer indicações sobre:

Transportes: 3 no mínimo, indicando tempos.
Noites: 1 tipo de alojamento. Qual, onde?
Refeições: onde? 3, fora os pequenos-almoços.
Localização: 3 lugares diferentes até 80 km de ourense capital.
Roupas especiais: se forem necessarias.
Fotos: 3

Indica partes do dia e horas, com os pormenores precisos para um folheto turístico.
A parte interior pode conter o texto instrutivo (pormenores técnicos) (de 300 a 400 palavras) e na parte exterior do folheto o texto publicitário (de 80 a 100p.) dessa experiência junto com as fotos. 
Podemos vê-lo no esquema a seguir:





TEXTO
30-40 palavras

  EXT





PUBLICI-
30-40

 ER






TÁRIO
30-40





   IOR



TEXTO
100/120 palavras


    INT



INFOR-
100/120 palavras



  ER





MATIVO
100/120 palavras



  IOR




possível modelo de folheto



Tempo de elaboração: 2 horas.
Enviar ao correio eletrónico

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Poema em Linha Reta de Fernando Pessoa


Interpretado por Paulo Autran



Poema em linha reta

Fernando Pessoa(Álvaro de Campos)


Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.


E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cómico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um acto ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e erróneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.


Poema em Linha Reta de Fernando Pessoa


Interpretado por Paulo Autran



Poema em linha reta

Fernando Pessoa(Álvaro de Campos)


Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.


E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cómico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um acto ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e erróneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.