quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Ensinar não é uma função vital

porque não tem um fim em si mesma

a função é aprender.

Aristóteles

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Jogos de integraçao


Chama-me!

A diz "A A chama o B"?
Todos têm que nomear a todos.

A (para c) - Quero apresentar-te a/o C!


A batata quente

A manda dois limões a B. Este tem que: dizer o nome de A manda uma batata a... C


Um limão, meio limão

Cada aluno tem um número: a 1, b 2, c 3

a - Um limão, meio limão e 3 limões!
c - Um limão, meio limão, 3 limões e 2 limões!
b


7 limões:
Beatriz - "Envio 7 limões e meio limão à Maria"
nº 7 "A beatriz envia 7 limões e meio limão à Maria"
MAria " Envio..." etc


segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Exercicios para os sentidos (3)



Seguem abaixo exercícios para te ajudar a estimular os teus sentidos:
1. Olhar à sua volta, fechar os olhos e visualizar o que estava a ver antes.
2. Jogo da memória, caça-palavras, jogo dos 7 erros.
3. Perceber o maior número de cores à sua volta.
4. Quando estiver a caminhar na rua prestar atenção aos prédios, árvores e edifícios à sua volta.
Auditivo 
1. Ficar algum tempo de olhos fechados e prestar atenção ao maior número de sons à sua volta.
2. Ouvir música de olhos fechados e perceber os sons dos diferentes instrumentos.
3. Experimentar falar em diferentes tons e velocidades (mais agudo/mais grave; mais rápido/mais lento).
4. Quando estiver a falar, preste atenção ao som de sua voz.
Cinestésico 
1. Tomar banho a dar atenção às sensações corporais.
2. Prestar atenção às diferentes texturas dos objetos (roupas, almofadas, papel).
3. Sentir o cheiro da comida antes de começar a comer.
4. Antes de dormir, ir relaxando uma parte do corpo de cada vez, prestando atenção às sensações.
Para conhecer e identificar o sistema representacional preferido de outras pessoas, sugerimos ler o artigo:
A Significação dos Predicados V A C

predicados VAC (2)




A Significação dos Predicados V A C













Uma maneira de detectar a dominante sensorial de uma pessoa é ouvi-la falar, estando-se particularmente atento às palavras de base sensorial. Quando nos descreve sua experiência, nosso interlocutor seleciona, em geral num nível inconsciente, as palavras que a representam melhor. linguagem reflete o pensamento. As palavras escolhidas por aqueles que nos falam são o reflexo dos processos internos que utilizam para construir sua experiência presente.
        Escutando as palavras (os verbos, os adjetivos e os advérbios), podemos saber que sistema de representação uma pessoa utiliza num dado momento.

        "Acho que vamos defrontar-nos com um problema difícil de carregar nos ombros. É hora de manter os pés bem firmes no chão e ficarmos juntos."
        "Preciso discutir esse negócio consigo. Embora haja risco, o que ele promete me soa bem. Gostaria que você me desse a sua opinião."

         "Se você examinar com atenção a nossa proposta, verá que tentamos conciliar o seu ponto de vista e o nosso. Não consigo perceber o que o preocupa nesta proposta."
        Os predicados são palavras que repousam sobre uma base sensorial. Aquele que lhe diz estar vendo claramente o cerne da questão indica que naquele momento está construindo sua experiência interna de maneira visual. O que alega "não ter contato consigo" indica que ele está avaliando a experiência que possui do relacionamento de modo cinestésico.
        Por mais surpreendente que pareça, os nossos interlocutores dizem-nos  a cada instante o que estão a fazer interiormente. Além disso, fazem-no também de forma não verbal, através dos gestos e movimentos oculares. (próximo artigo).
Abaixo alguns exemplos de palavras de base sensorial.

VISUAL (v)AUDITIVO (a)CINESTÉSICO (c)INESPECÍFICOS
Ver, olhar
mostrar, perspectiva
imagem
claro, esclarecer
luminoso, sombrio
brilhante, colorido
visualizar, iluminar
vago, impreciso, nítido
brumoso, uma cena,
horizonte, clarão
fotográfico
Ouvir, falar
dizer, escutar
perguntar, dialogar
acordo, desacordo
soar, ruído, barulho,
ritmo, melodioso
musical
harmonioso
tonalidade, discordante
sinfonia, cacofonia
gritar, urrar, uivar
Sentir, tocar 
em, pegar em, contato com,
conectado, relaxado
concreto, pressão
sensível, insensível
sensitivo, delicado
sólido, firme, imobilizado
mole, ferido, ligado
caloroso, frio
tensão, duro, excitado
carregado, descarregado
Percebe
experimenta
entende
pensa
aprende
processa
decide
motiva
considera
muda
ter em mente,
podes crer?
      
Certos predicados não são precisos do ponto de vista sensorial, e é esta a razão por que uma frase não lhe dará indicação nesse domínio. Caso de palavras como: compreender, pensar, recordar-se, saber, crer etc. Nesse caso, perguntas simples, do tipo "Como você sabe isso?" ou "Como você faz para aprender isso/recordar-se etc.?", permitem obter a informação. O seu interlocutor o informará do processo interno que utiliza. É provável que você receba respostas como: "Bem, vejo que..." ou "Digo-me a mim mesmo que...", ou ainda "Sinto que..."
        Às vezes, ao contrário, você descobrirá vários sistemas utilizados na mesma frase.
        - "Vejo bem o que você está a dizer."
        - "O que você experimentou está a dizer."
        Mesmo nesse caso, o sistema dominante fica facilmente referenciável. A primeira pessoa é provavelmente visual. A sua estratégia consiste em traduzir o que você diz (A) em imagem (V). Seja Ae ---> Vi. É assim que suas palavras podem tomar um sentido para ela.
        A segunda é de dominante auditiva. Ela traduz o vivido cinestésico do parceiro em termos auditivos. É utilizando tal registro que ela dá sentido às suas palavras.
        Para ilustrar uma combinação diferente, em circunstâncias semelhantes, um cinestésico teria podido dizer: "Sinto muito bem o que você está a dizer-me." É a frequência de emprego desses termos que permite determinar a dominante sensorial.
        Ao escutar cada uma dessas frases, temos condições de saber como o indivíduo constrói instante a instante sua experiência da realidade. Numa situação de tomada de decisão, por exemplo:
para o visual, "Ver é crer"
já o auditivo precisa de algo que lhe fale," Isso diz-me alguma coisa"
cinestésico terá "Necessidade de senti-lo"
        Estas informações têm repercussões importantes em matéria de comunicação e podem mostrar-se decisivas no campo profissional.

Utiliza o vocabulário de cima (dos quatro grupos) para escrever uma experiência vivida. (mais ou menos 100 palavras)
De que grupo escolhes mais palavras e de qual usas menos?


Caça ao erro ortográfico!












Seguem abaixo exercícios para ajudá-lo a estimular seus sentidos:
Visual
1. Olhar à sua volta, fechar os olhos e visualizar o que estava a ver antes.
2. Jogo da memória, caça-palavras, jogo dos 7 erros.
3. Perceber o maior número de cores à sua volta.
4. Quando estiver a caminhar na rua prestar atenção aos prédios, árvores e edifícios à sua volta.
Auditivo 
1. Ficar algum tempo de olhos fechados e prestar atenção ao maior número de sons à sua volta.
2. Ouvir música de olhos fechados e perceber os sons dos diferentes instrumentos.
3. Experimentar falar em diferentes tons e velocidades (mais agudo/mais grave; mais rápido/mais lento).
4. Quando estiver falando, preste atenção ao som de sua voz.
Cinestésico 
1. Tomar banho prestando atenção às sensações corporais.
2. Prestar atenção às diferentes texturas dos objetos (roupas, almofadas, papel).
3. Sentir o cheiro da comida antes de começar a comer.
4. Antes de dormir, ir relaxando uma parte do corpo de cada vez, prestando atenção às sensações.
Para conhecer e identificar o sistema representacional preferido de outras pessoas, sugerimos ler o artigo:
A Significação dos Predicados V A C

Estilos de aprendizagem (1.1)






ANEXO 2

TESTE DE PREFERÊNCIA DOS SISTEMAS REPRESENTACIONAIS
Para cada uma das afirmações seguintes, coloque um número antes de cada frase que indique suas preferências, usando o seguinte sistema: 4 = A frase que melhor descreve você 3 = A próxima melhor descrição 2 = A próxima melhor 3 = A frase que menos descreve você


1. Eu tomo decisões importantes baseado:
 ____ em sentimentos mais internos.
 ____ naquilo que soa melhor.
 ____ no que se mostra melhor para mim.
 ____ em considerações e estudos precisos das questões.

 2. Durante uma discussão, provavelmente sou mais influenciado
: ____ pelo tom de voz da outra pessoa.
 ____ se eu vejo o argumento do outro.
 ____ pela lógica do argumento da outra pessoa.
 ____ se me sinto ou não em contato com os verdadeiros sentimentos da outra pessoa.


 3. Eu comunico mais facilmente o que está acontecendo comigo:
____ pela maneira como me visto e me mostro.
 ____ pelos sentimentos que compartilho.
 ____ pelas palavras que escolho.
____ pelo tom da minha voz.


 4. É mais fácil para mim:
____ encontrar o volume e o som ideal num aparelho estéreo.
 ____ selecionar o ponto intelectualmente mais relevante num assunto interessante.
 ____ escolher os móveis mais confortáveis.
 ____ selecionar combinações de cores ricas e atraentes.


 5. (Frases soltas):
 ____ Sou muito atento aos sons do ambiente.
 ____ Importa-me muito se os novos dados e fatos fazem sentidos.
 ____ Sou muito sensível à maneira como sinto as peças de roupa em meu corpo.
 ____ Tenho uma grande reação às cores e à maneira como uma sala se mostra.


 Pontuando as preferências representacionais: Código: V = Visual; A = Auditivo; C = Cinestésico; D = Digital.



Você arriscaria um autodiagnóstico, após o teste? Vou fornecer alguns elementos na página seguinte, que facilitarão sua leitura:
VISUAL As pessoas visuais memorizam através de imagens que vêem e não se distraem com barulho. Com freqüência têm dificuldades de relembrar instruções recebidas verbalmente e acham enfadonhas longas explicações verbais. Tendem a devanear. Interessam-se em “ver os projetos”. Tendem a centrar sua respiração no alto do tórax. Gostam de fazer gestos para cima com a cabeça, braços e mãos. Tendem a falar rapidamente, em comparação ao das pessoas auditivas ou cinestésicas. Gostam de espaço. Não são muitos de tocar, ou serem tocados, em reuniões. Na sua linguagem usam: ver, olhar, aparência, mostrar, visão, desenhar, rever, iluminado, claro, foco, obscuro, transparente, imagem, movimento, à luz de, deslumbrante, exibir, prever, nebuloso, sombreado, vista grossa, encher os olhos, sem sombra de dúvida, visão de águia, olho no olho, deixar as coisas claras, sob outra ótica, visão global....
AUDITIVO. Distração fácil com ruídos, repetem facilmente o que ouviram, aprendem ouvindo, gostam muito de música, gostam de falar ao telefone. Para estas pessoas o tom de voz e as palavras são importantes. Geralmente se lembram das palavras exatas que alguém disse numa reunião, mas podem não se lembrar da cor da sala, da roupa usada pelo apresentador. Não são muitos de olhar no olho do outro, já que seus filtros perceptivos estão sintonizados para ouvir, preferencialmente a ver ou sentir. Gostam de usar em sua linguagem: ouvir, escutar, anunciar, sou todos ouvidos, soa como um sino, silenciado, ressonante, diga, dizer, declarar, dobre a língua, ecoar, perguntar, questionar, porta-voz, ritmado, reclamar, surdo, sonoro, tagarelar, no mesmo tom, ter um estalar “projetos que soam bem”, exprimiu-se claramente, dê-me sua atenção, grande audiência, segure sua língua, o poder da palavra, falar a verdade, palavra por palavra...
CINESTÉSICO. Falam devagar, respirando pausadamente. Respondem ao toque. Sensíveis às mudanças de fisiologias. A respiração, mais profunda, vinda do abdome. O processo de memorização é através da execução. Se interessarão por projetos que “sentem que é bom”, projetos consistentes, trabalhos sólidos. Usam em sua linguagem: sensação, toque, tome em suas mãos, acalorado, apertar, aconchegante, comprimir, bloquear, doce, duro, insensível, dê-me uma mão, macio, quente, frio, calmo, perfumar, pesado, suave, vibrante, gosto/gostar, manter a calma....
DIGITAL A pessoa digital passa um bom tempo falando consigo mesma (diálogo interno). Memorizam através de passos, procedimentos e seqüências. Tudo tem que fazer sentido, possuir lógica. Podem apresentar também características dos outros sistemas representacionais. Usam frases bem elaboradas. Procuram não demonstrar se entenderam ou não, a menos que se pergunte. São investigadores, especulativos. O tom de voz é monótono. Suas expressões prediletas: Experiência, compreensão, pensamento, aprendizado, processo, decisão, motivação, considerando, mudança, percepção, distinção, creio, questionamento, estar consciente, estimular, mentalizar, minimizar, pensar, intensificar, maximizar, sistematizado, ter em mente, fomentar...

 Então, há condições de um autodiagnóstico? Percebeu que alguns modelos e/ou palavras lhe soavam melhor que outros? Fechou com o Teste de Sistemas Representacionais? Bem, usamos todos os sentidos mas temos um preferencial. Diante de um bebê nosso cinestésico se destaca. Mas quando estamos negociando algo possivelmente conversamos conosco mesmo. E diante de uma belíssima pessoa? O visual alimenta o cinestésico, sensações afloram.


(pág 18 e ss http://jncpnl.com.br/includes/relacoes-interhemisfericas2.pdf )






As especialidades hemisféricas


O professor californiano Roger Sperry, prêmio Nobel de Medicina, no final dos anos setenta anunciou seus estudos sobre o cérebro mamífero ou córtex, ou néocrotex, o cérebro mais jovem e de maior evolução, acima estudado, que permitiu o desenvolvimento do Homo Sapiens. Segundo ele, os dois hemisférios cerebrais que o compõem, e que dividem as principais funções intelectuais não possuem exatamente as mesmas funções. Que o hemisfério direito é preponderante nos seguintes aspectos do intelecto: percepção do espaço, o ritmo, a gestalt (estrutura total), a cor, a dimensão, a imaginação, entre outras. Por sua vez, o hemisfério esquerdo possui dominância em outra escala, já que o lado esquerdo é verbal, lógico, seqüencial, numérico, linear e analítico. Investigações posteriores puderam determinar que, embora, cada lado do cérebro seja dominante em atividades específicas, ambos estão capacitados em todas as áreas achando-se distribuídas em todo o córtex cerebral, não obstante, há que se ressaltar, prevalecer a dominância especificada por Roger Sperry. Os neurobiologistas concordam em dizer que na maioria das pessoas o hemisfério esquerdo toma a iniciativa de tudo àquilo que é auditivo temporal, enquanto o direito toma a iniciativa de tudo que é visual espacial. Assim, ambos hemisférios sabem ler, mas as consoantes são analisadas pelo hemisfério esquerdo, mais bem dotado para percepção rápida, e as vogais o são pelos dois hemisférios (percepção mais lenta). Segundo Longuin na obra já mencionada; os objetos mentais com componentes realistas, como as imagens, mobilizam de preferência o hemisfério direito. “Os objetos mentais com componentes abstratos, conceitos (exemplo, a letra “a”, o triângulo retangular) mobilizam mais o hemisfério esquerdo, mas as áreas visuais de ambos os hemisférios contribuem simultaneamente para a visão de um objeto no espaço e para a formação de uma percepção espacial”. Ainda segundo o mesmo autor, as operações matemáticas são processadas preferencialmente pelo hemisfério esquerdo e a unificação da pessoa, a consciência unitária de si mesmo, a visão global e unitária das coisas, estão sob a responsabilidade do hemisfério direito..





 A memória


 A memória não é como uma biblioteca localizada em determinada parte, pois o cérebro inteiro participa do seu processo, algumas zonas com função privilegiada: o hipotálamo, a formação reticular, o tálamo (memória reflexa, mecânica, instintiva) e o cerebelo (memória cinestésica). O sistema límbico, já o disse, intervém no controle das emoções. Recordamos melhor uma informação se ela estiver ligada a uma emoção agradável ou desagradável do que a uma situação neutra. Neste nível intervêm o hipocampo, a amígdala e os corpos mamelares (memória sensorial e afetiva). Mas como as informações entram e são guardadas as memórias? Para a maioria dos autores modernos a lembrança é uma recriação e este processo dinâmico pode ser decomposto em três etapas: a informação é filtrada e gravada através dos sentidos (visão, audição, tato, olfato, paladar) depois ela é tratada e armazenada sob forma de traços mnemônicos, e por fim ela pode ser trazida à mente consciente em qualquer momento de maneira voluntária ou fortuita. Uma das etapas é a da memória ultracurta, ou memória sensorial (uma fração de segundo). As informações são percebidas mas não processadas, o ritmo é percebido. Exemplo: a datilografia. Lê-se uma ou algumas palavras. A pessoa lembra apenas o tempo necessário para digitar o teclado (cerca de 1 segundo). Esquece-se daquela frase ou palavras e passa para outra. Deve ser observado que as pessoas que sofrem de amnésia mantêm normalmente a sua memória ultracurta, que não substitui as duas outras. Já a memória em curto prazo ou memória imediata (alguns segundos), retém 7 +- 2 unidades mnemônicas elementares (números, letras, objetos). Alguns programas de processamento são aplicados pelo sujeito, como por exemplo, a auto-repetição. Exemplo: você quer telefonar para uma pessoa. Procura o seu número de telefone no catálogo, fecha-o e disca o número. Não tem sorte, o número está ocupado. Desliga o telefone. Entretanto é necessário de novo abrir o catálogo, pois esqueceu o número. A memória em longo prazo (que vai de algumas horas até toda a vida), permite que nos lembremos de um número extraordinário de informações essencialmente armazenadas sob a forma de imagens, sem dúvida como se fossem uns hologramas. Pouco conhecemos, ainda, as relações entre essas três etapas da memória. Sabemos, simplesmente, que as duas primeiras são provocadas por um processo elétrico e a última por um processo químico e que não há uma fronteira bem específica para passar de uma à outra. Gerald Edelman, cientista americano, ganhador do Prêmio Nobel de 1972, afirma que o cérebro é capaz de se organizar sozinho, em função da experiência que adquiriu e de gerar suas próprias regras. O que explicaria por que dois gêmeos univitelinos não possuem cérebros idênticos, apesar de terem o mesmo patrimônio genético. Diante de tais fatos, grande parte ainda nebulosos, há que se falar em melhorar, mais ainda, o uso do cérebro? Ampliar a faixa dos 10%, ou 4%, que, dizem, estamos utilizando – torná-lo ainda mais eficaz, rápido, disponibilizado para as eternas novidades do mundo, de que nos falava Fernando Pessoa? O aluno tem algumas experiências – e sobre elas que vai agora trabalhar. Primeiro, você tem que ter motivação – e gerar motivação implica, muitas vezes, mexer em crenças e valores limitantes. Você tem que ter um Estado Desejado bastante claro, para sair de um Estado Atual, utilizando-se dos próprios recursos ou dos que venha a aprender, o que implica, novamente, em motivação. Como se motiva uma pessoa.? A primeira estratégia é verificar do que ela gosta. A segunda, ancorar o que ela gosta – a terceira universalizar essa âncora. Mas o que é isso? Na verdade o aluno está resumindo uma das ferramentas criadas por Bandler e Grinder, na década de 60, a que deram o nome algo estranho de Programação Neurolingüística, PNL para os íntimos. Podemos dizer que ancoragem é um processo pelo qual qualquer estímulo ou representação (externa ou interna) fica conectado a uma reação e a dispara. As âncoras podem ocorrer naturalmente ou ser criadas intencionalmente. (Uma excelente prova de matemática é fruto de uma estratégia criativa, que gera sensações, representações, que podem ser ancoradas, para que noutras provas, a âncora disparada, eu entre em estado excelente). Parece que quanto mais ligações neuronais entre os dois hemisférios cerebrais, mais motivados, mais abertos às novidades você fica, a sua lateralidade fica mais equilibrada. Você amplia os valores e crenças criativas e, conseqüentemente, aquilo que é importante para no gerenciamento ecológico da vida.

 Dois pulos de gato


Naturalmente você já esteve em estado de intensa concentração e, de repente, quedou-se inteiramente bloqueado? Bem, a natureza aparentemente absurda do próximo exercício, força os hemisférios cerebrais a agirem simultaneamente, num padrão original, uma espécie de “baralho cerebral”, que desbloqueia o pensamento mais profundamente arraigado, pois envolve todos os sentidos na sua execução – é o que chamamos de “Chart Neurolingüístico”. O exercício, devidamente explicado, está no Anexo 1 e o professor e os colegas do curso poderão testá-lo. Há que ser curioso. O Anexo 2 é um questionário. As palavras, e gestos, confirmam o fato, embora não haja estudos profundos sobre o assunto. Trata-se na verdade de um teste simples, que ainda não tem validação real de dados. De qualquer forma é sempre interessante aprender com a experiência subjetiva. Mãos às obras.


Como melhorar nosso aprendizado?


Há muitas maneiras de melhorar nosso aprendizado. De acordo com investigações realizadas por diversos cientistas, durante o processo de aprendizagem, os seres humanos recordamos principalmente os seguintes aspectos: 1. Os temas ou aspectos concernentes ao início do período de aprendizagem; 2. Aqueles temas ou aspectos concernentes ao final do período de aprendizagem; 3. Qualquer aspecto e/ou tema associado ao tema que se está aprendendo; 4. Algum aspecto ou ponto sobressalente ou ressaltado durante o processo; 5. Todo o que chame a atenção de uma maneira determinante. 6. O que seja de interesse especial. Estes aspectos, em conjunto com as imagens que se percebem durante o processo, são coadjuvantes na aquisição das idéias inerentes e, por conseguinte, ao processo de “recordar”, através da associação de imagens, conceitos e conhecimentos. Que técnicas usar? Bem, podemos fazer uma pausa na leitura deste texto e vivenciar uma experiência um pouco diferente que, segundo muita gente, auxilia a integração dos hemisférios esquerdo e direito de nosso cérebro. Foi adaptado do livro “Como aprender melhor”, de Carmen Lúcia C. Zacaner, e Marco Pellegatti, São Paulo: Tilibra, 1995: Feche os olhos e preste atenção em sua respiração até que o ritmo se regularize. Mantendo os olhos fechados, direcione sua atenção para o seu olho esquerdo e mova-o para baixo. Agora, direcione-o para cima; em seguida, para a esquerda e para a direita. Faça o olho esquerdo girar algumas vezes no sentido dos ponteiros do relógio, e depois no sentido contrário. Agora, direcione sua atenção para seu olho direito e mova-o para baixo. Direcione-o para cima; em seguida, para a esquerda e para a direita. Faça o olho direito girar algumas vezes no sentido dos ponteiros do relógio e, depois, no sentido contrário. Conservando os olhos fechados, dirija a atenção para o lado direito do cérebro..., e depois para o esquerdo. Passe de um lado para o outro, prestando atenção em todas as diferenças. Um lado parece mais fácil do que o outro? Mantendo os olhos fechados, crie as seguintes imagens vividamente, mas sem fazer grande esforço: No lado esquerdo do cérebro, imagine o número 1. E, no lado direito, imagine a letra A. No esquerdo, o número 2, e no direito, a letra B. No esquerdo, o número 3, e no direito, a letra C......... (continue com os números à esquerda e as letras à direita até chegar ao número 26 e à letra Z). Descanse por um minuto, ou dois (pausa). Agora, no lado direito do cérebro imagine 1. E no lado esquerdo, imagine a letra A. No direito, o número 2, no esquerdo a letra B. No direito, 3 e no esquerdo, C......... (continue com os números à direita e as letras à esquerda até chegar ao número 26 e à letra Z). Sempre com os olhos fechados, imagine no lado esquerdo do cérebro um grande piquenique com fogos de artifício. No lado direito, imagine um par se casando. No esquerdo, imagine uma procissão de monges entrando em um mosteiro. À direita, veja um furacão passando por uma cidade. À esquerda, um átomo; à direita, uma galáxia. À esquerda, árvores florescendo; à direita, árvores perdendo as folhas no outono. À esquerda, o nascer do sol; à direita, o pôr-do-sol. À esquerda, uma floresta tropical; à direita, uma montanha gelada. À esquerda, a sensação de escalar rochas; à direita, a sensação de acariciar um bebê. Descanse por um minuto, ou dois (pausa). Focalize sua atenção no lado esquerdo do cérebro por algum tempo e procure imaginar seu aspecto. Concentre-se igualmente no lado direito do seu cérebro. Em seguida, preste atenção aos grossos feixes de fibras que ligam os dois hemisférios cerebrais. Agora, experimente sentir os dois lados ao mesmo tempo. Pense em seu cérebro como um universo com dimensões e capacidades que você só começa a perceber agora. Converse com seu cérebro mostrando ser possível que você tenha mais células cerebrais abertas à sua disposição, e que a interação das células e todos os processos do cérebro se aprimorarão continuamente, à proporção que passa o tempo. Diga-lhe que os hemisférios estão mais bem integrados. Agora preste atenção e verifique se o cérebro tem algum recado para você. Se tiver alguma intenção especial para o seu cérebro, ofereça agora. Continuando a sentir a comunhão com seu cérebro, abra os olhos e olhe ao seu redor. Observe se há mudanças na sua percepção. Como se sente agora? Qual é o seu estado de espírito? Está sentindo que suas possibilidades se modificaram? Retornemos ao texto, agora certamente, após o exercício, visto sob novo contexto.


 Mapas mentais


A técnica do “mapa mental”, criada pelo britânico Tony Buzan no começo dos anos 70 com a finalidade de ajudar os estudantes a fazer anotações com mais eficiência, é um meio eficaz de registrar e impulsionar o curso do pensamento. Uma maneira gráfica que permite a organização e representação da informação de forma fácil, espontânea, criativa e que produz um “circuito positivo de retroalimentação” entre as anotações e o nosso cérebro. Permitem que as idéias gerem novas idéias, que se conectam, se relacionam e se expandem.livres de exigências de qualquer forma de organização linear. O Mapa Mental tem quatro características essenciais: 1. O assunto motivo de atenção se cristaliza em uma imagem central. 2. Os principais temas do assunto irradiam da imagem central em forma ramificada. 3. Os ramos compreendem uma imagem ou uma palavra chave impressa sobre uma linha associada. Os pontos de menor importância estão também representados como ramificações que se aderem às de nível superior. 4. Os ramos formam uma estrutura nodal conectada. Além disso, os “mapas mentais” podem ser aperfeiçoados e enriquecidos com cores, imagens, códigos e dimensões que aumentem o interesse, a beleza e individualidade, fomentando-se a criatividade, a memória e a evocação da informação. Os estudos de Tony Buzan tornaram-no uma pessoa prestigiada e divulgada pela UNESCO, sagrando-se Cavalheiro pela Rainha da Grã-Bretanha. Seu método usa ambos hemisférios cerebrais, estimulando o desenvolvimento equilibrado dos mesmos. Estimula o cérebro em todos os seus campos de ação, motivando a que participe com todos os tipos de percepção, associação de idéias, imagens, recordações, etc. Estimula a criatividade ao não possuir limites em seu desenho. É uma ferramenta efetiva e dinâmica na melhoria do processo de aprendizagem e de aquisição de informação. Rompe paradigmas com respeito aos métodos estruturados e lineares de aprendizagem. Pode ser utilizado em todos os aspectos da vida diária, tanto no pessoal, como no familiar, social e profissional. Você pode encontrar maiores infomações visitando seu site oficial www.mind-map.com ou o site em português www.mapasmentais.com.br e/ou ler o livro indicado na Bibliografia.


Pensamento Lateral


 Edward de Bono, também britânico, doutor em medicina e psicólogo, desenvolveu outro método concreto para o desenvolvimento integral da mente. Este método, denominado “pensamento lateral” envolve várias técnicas que motivam o ser humano a aprofundar seu processo mental e a canalizá-lo para outras direções. É, segundo de Bono, a contrapartida ao pensamento vertical ou convergente, mais usual, e cujas características na leitura de Luís Jorge González in “Ser Criativo, libere seu artista interior com a PNL” (São Paulo: Paulus, 2003) são as seguintes: é seletivo; opera tão-somente quando lhe é impressa uma direção; é analítico e sequencial; deve ser correto em cada um de seus passos; critica para eliminar certos caminhos; leva o indivíduo a concentrar-se e a excluir o irrelevante; suas categorias, classificações e títulos são fixos; segue os caminhos mais seguros; é um processo finito e limitado. Já o pensamento lateral, que não exclui o vertical, pode ser alinhavado como gerativo, que se move para produzir direções, é provocativo, dá salto de uma idéia a outra, não critica, aceita todo tipo de possíveis caminhos, acolhe as intromissões casuais, suas categorias, classificações e títulos não são fixos, explora os caminhos mais estranhos; é probabilístico, ou seja, aberto a possibilidades infinitas. Edward de Bono é bastante conhecido no Brasil, tendo vários de seus livros, alguns citados na Bibliografia, publicados no nosso país. O endereço de seu site é www.edwdebono.com


 Aprendizagem Acelerada 


 O ponto de partida da aprendizagem acelerada se encontra nas investigações contemporâneas de psicólogos do então mundo soviético, destacando-se as pesquisas do psicoterapeuta búlgaro Lozanov que visavam a usar a sugestão como meio pedagógico para estimular a inteligência, a afetividade e a percepção do indivíduo. Propunha criar uma nova pedagogia, que batizou de sugestopedagogia ou sugestopedia. Para o cientista búlgaro o homem é certamente um animal pensante, mas precisamente a inteligência e o raciocínio devem permitir-lhe a utilização, a melhor utilização, dessas faculdades inatas que lhe foi dado pela natureza e que a civilização e a educação há embotado. Quais essas faculdades? O movimento, a vista, o tacto, o olfato, o paladar, todos os sentidos misturados que formam a base do comportamento e da criatividade. Como base da teoria de Lozanov estavam os princípios psicofisiológicos de Pavlov. Com o desmoronamento do Império Soviético, as bases de Lozanov, até então interditada ao Ocidente, está sendo testada na Europa e Estados Unidos.Você pode acessar em www.lozanov.com, sua página em inglês. No Brasil, cientistas e estudiosos como Luiz Machado, www.cidadedocerebro.com.br professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Waldemar de Gregori, para citar dois com diversas obras conhecidas, procuram caminhos para encontrar novos processos de aceleramento do processo de aprendizagem.


E as pesquisas continuam 


Na Universidade de Campinas, a Professora Celeste Carneiro, artista plástica, educadora e terapeuta, orientadora do curso Criatividade e Cérebro, fazendo uso prático da Teoria das Inteligências Múltiplas de Gardner, vem conseguindo excelentes resultados no processo de aceleração da aprendizagem. A revista Cérebro & Mente publicou instigante artigo seu “A Arte e o Cérebro no Processo da Aprendizagem”, http://www.epub.org.br/cm/n12/opiniao/criatividade2.html que abre, sob a ótica da inclusão da arte, da música, como processos de aprendizagem, novas perspectivas para a educação.
Aproveite e curta sua belíssima galeria de arte, com obras da própria autora e de outros artistas plásticos: http://www.artezen.hpg.ig.com.br/galeria.htm A Dra. Silvia Helena Cardoso tem publicado diversos estudos sobre a memória e como melhorá-la, que está a merecer um curso on-line; ela destaca que para ampliar nossa capacidade de memorização é fundamental prestar atenção, relaxar, associar fatos a imagens, visualizar imagens, a importância de alimentos e da água, do sono, de exercícios mnemônicos, da atividade física, e muito mais. Seus estudos e pesquisas, altamente ilustrados, estão em Cérebro&Mente, revista já citaada, da qual é criadora e editora-chefe. Alguns dos artigos foram escritos em parceria com o Dr. Renato M. E. Sabattini, destacando-se “Aprendizagem e Mudanças no Cérebro” em que fica reforçada a possibilidade de crescimento e regeneração neuronal. O endereço da revista, uma verdadeira enciclopédia da neurociência, sempre atualizada: http://www.epub.org.br/cm/home.htm O aluno não citou Inteligência Emocional de Goleman tendo em vista sua fase altamente embrionária em termos de práxis, por enquanto mais um belo achado jornalístico ainda sendo pesquisado, testado, quando interesse maior neste trabalho era/é a aplicabilidade de alguns modelos teóricos já instrumentalizados, visando aumentar a capacidade de aprendizagem do ser humano. Mas há diversos estudos que comprovam a importância dos enunciados da inteligência emocional. É um dos meus alvos. Creio que os caminhos aqui apontados, e outros que foram apenas ligeiramente mencionados, como a importância da música clássica e/ou laboratoriais testadas, e da meditação, e do xadrez, das palavras cruzadas, para ficar naqueles de mais fácil acesso às escolas oficiais (somos um país rico de população pobre) permitirão aumentar nossa capacidade de fazer bom uso da nossa massa cinzenta. O Chart Neurolingüístico, por exemplo, venho aplicando com alunos, obtendo excelentes resultados, principalmente com a garotada que, sedenta, de aprender a chutar a bola de futebol com os dois pés, melhora seu processo de concentração, domínio de suas lateralidades corporais, e atenção em sala de aula. À guisa de Conclusão O desenvolvimento do nosso cérebro inicia-se após o esperma penetrar no óvulo. Inicialmente os neurônios transitam livremente, embora guiados em percursos gerais por instruções genéticas. As conexões serão mais fortes ou mais fracas ao longo da vida dependendo do uso, como alertou o Prêmio Nobel Gerald Edelman, que deu a esse processo o nome de darwnismo neural. Segundo Edelman o cérebro há que ser plástico, quer dizer, possuir capacidade de mudar quando o nosso meio ambiente e as nossas experiências mudam. Há que se aprender e ter capacidade, também, de se desaprender. E buscar possibilidade de pessoas com lesões cerebrais recuperar funções perdidas, ou ampliar a melhoria de seu aprendizado, de sua vida, enormes desafios para os neurocientistas. Daí a importância de curso como o de Introdução à História da Neurociência, que permitiu a dezenas de brasileiros de origem profissional a mais variada, discutir, refletir, aprender,gerar idéias, mexer em crenças, valores, conhecer, como numa linha de tempo, as descobertas fundamentais da ciência do cérebro (e do coração)



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Usamos todos os sentidos por igual? (1)


Mostramos a seguir dois links que nos vão indicar qual é o sistema representacional que mais pessoalmente mais usamos:

Qual é o seu  Sistema_Representacional ?


TESTE: VOCÊ É VISUAL, AUDITIVO OU CINESTÉSICO?




 Teste: Voc� � Visual,Auditivo Ou Cinest�sico?
Qual é o seu registo predominante? Este teste ajudá-lo-á a identificá-lo.O sistema representativo é formado pelos diferentes canais, através dos quais representamos informações internamente: Visual (visão), Auditivo (audição) e Cinestésico (sensação corporal).O canal predominante  é aquele que é normalmente usado para pensar de forma consciente e organizar as vivências.Para cada uma das perguntas abaixo existem três respostas. Gastando poucos segundos com cada pergunta, escolha a que lhe parecer mais natural.

  

1. Diante de alguém conhecido...
1.
2.
3.
2. Numa conversa...
1.
2.
3.
3. Em qualquer lugar...
1.
2.
3.
4. Quando recebe uma carta...
1.
2.
3.
5. Com um amigo...
1.
2.
3.
6. Em geral...
1.
2.
3.
7. Diante do seu chefe...
1.
2.
3.
8. Quando vai comer a um restaurante...
1.
2.
3.
9. Quanto ao seu automóvel...
1.
2.
3.
10. Nos seus momentos livres prefere...
1.
2.
3.
11. Quando lhe apresentam uma pessoa...
1.
2.
3.
12. Perante uma entrevista de trabalho importante com alguém que não conhece...
1.
2.
3.
13. Vendo a TV...
1.
2.
3.
14. É Primavera...
1.
2.
3.